A fabricação dos tijolos ecológicos tem alguma semelhança com a maneira que eram feitos na antiguidade. Nas antigas construções, era utilizada uma mistura de pasta de argila com quantidades de areia e palha, que era modelada e depois colocada para secar ao sol para assim serem levantados os empreendimentos.
No meio do caminho, outros tipos de fabricação foram desenvolvidos e o principal deles, usado até hoje, é a fabricação de blocos cerâmicos, aqueles blocos vermelhos muito comuns aqui no Brasil, que são feitos em locais chamados Olarias.
Acontece que uma das principais etapas para a fabricação desse tipo de tijolo é a queima, um processo que finaliza e garante as propriedades finais do produto e isso tem uma consequência que é a emissão de CO2 na atmosfera, completamente nocivo a Camada de Ozônio e além disso existe o grande desmatamento causado pela produção praticada em Olarias antigas que utilizam a lenha como combustível para o processo de queima e a degradação do solo para extração da matéria prima.
O que faz dos tijolos ecológicos terem essa propriedade sustentável é justamente a dispensa da queima em sua fabricação, além da possibilidade de reaproveitamento de materiais para serem usados na composição.
Depois de ser feita a mistura, os tijolos são moldados e comprimidos em uma prensa e depois passa por um processo de cura, em que ficam agrupados e cobertos até que estejam em condições para serem comercializados e usados nas obras.